Experiências fotográficas em filme e outras analogias...

Leica M-A - Preta Perfil

A Leica anda fazendo umas digitais sem lcd para deixar a experiência mais pura, mais próxima da fotografia com filme para os entusiastas da marca que já estão com o pé no mundo digital. Agora para muitos não basta apenas tirar o lcd, é preciso voltar as origens e fotografar direto com filme! E a Leica M-A é isso, uma full frame 35mm como toda analógica tem que ser, com algumas características da série original da M3 e cheia da herança cultural da Leica, obviamente.

Definitivamente uma leica de raiz, leica moleque… pé no chão. Olhe e babe, pois essa máquina custa mais de 4 mil doletas.

Fotos

Leica M-A - Prata

Leica M-A - Preta

Leica M-A - Preta Verso

Leica M-A - Preta Topo

Leica M-A, simplicidade

Simplesmente é uma câmera que não tem nada de eletrônico, tudo tem que ser feito na mão, regulando os botões na câmera e na lente, focalizando manualmente, escolhendo aberturas e velocidades sem a ajuda de fotômetro, avançando e rebobinando o filme, enfim, a Leica M-A representa um enorme saudosismo, ou então rebeldia, contra o mercado do megapixel. Então não espere encontrar compartimento para baterias, essa câmera é verdadeiramente roots da fotografia.

A Leica trabalhou duro (ou trouxe de volta o projeto da M3) pra reduzir ao máximo as distrações da fotografia ao mínimo essencial, mesmo sabendo que o mínimo que se pode esperar da Leica é um absurdo de qualidade. O que é essencial: mecânica confiável, acabamento impecável, lentes incríveis e, claro, um bom fotógrafo do lado de trás do visor.

Pura excelência mecânica alemã, como eles mesmos ficam se gabando lá na Leica AG. Mas o pior é que eles tem razão, a confiabilidade e durabilidade de uma bendita Leica é comprovada pelas maiores encrencas nomundo que essas câmeras já se envolveram nos últimos 100 anos da história da Leitz Camera.

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3 comentários

  1. Reginaldo diz:

    Minha namorada, pira com uma dessa….não é atoa.

  2. Double G diz:

    “reduzir ao máximo as distrações da fotografia ao mínimo essencial”: “tudo tem que ser feito na mão, regulando os botões na câmera e na lente, focalizando manualmente, escolhendo aberturas e velocidades sem a ajuda de fotômetro, avançando e rebobinando o filme, enfim”. Po, nenhuma distracao, hein? Imagina a dificuldade, as oportunidades perdidas, as fotos que ficam ruins…
    Cara, espero que seja uma critica construtiva; vc traz artigos interessantes mas parece deslumbrado, nao ha um lado racional ou critico… Veja se aquelas duas ideias que eu destaquei complementam-se.
    Mais, 4000 Obamas em uma Leica c lente nao-Asph., 1:2.4. Pelo menos eh feita na Alemanha, ou nem isso?
    O Ken Rockwell, por exemplo, quando tem que malhar, o que quer que seja – afinal sao produtos, nao pessoas -, nao titubeia. Claro, ele faz reviews, mas eh bom ter o outro lado.

  3. Double G nesse caso específico não deixei mais claro a zoeira. É claro que as duas ideias não se complementam, entre outros detalhes do texto. Mas acho que errei o tom levíssimo da zoeira e dá a impressão que estou realmente impressionado com essa Leica… uma M3 zero bala por 4k??? Uma M6 TTL seria melhor. Não sou o melhor no escrita, mas um dia chego lá.

    Mas você tem razão no sentido do deslumbramento, às vezes me empolgo demais com algum produto como em alguns outros artigos aqui, principalmente no caso do artigo da primeira Leica, que puxei mesmo o saco pelo valor histórico. Mas vou cuidar disso, essa semana tá cheia de crítica positiva e isso é bom!

    E não, não posso fazer um review, não sem por a mão nelas e testar, que é o caso de outros blogs/sites por aí. E para ter o outro lado eu deixo os comentários abertos pra esse tipo de bate-papo. Já é melhor que muito lugar que apaga os comentários com críticas…

    É bom ter esse tipo de discussão aqui!

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